Verdadeira e falsa liderança

06/02/2020 14:39

 

Um pastor infiel é o maior agente de Satanás dentro da igreja.

“Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras porque dizem e não fazem”. Mateus 23.1-3

O Pastor comprometido com Deus: É aquele que é impactado diariamente pela Palavra de Deus. Ele ama a verdade do evangelho e essa verdade o afeta constantemente. Ele vive em comunhão com Deus, meditando nas verdades que ensina e procurando ser exemplo dos fiéis “na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1Tm 4.12). Além disso, procura aliar seu progresso espiritual ao seu bem-estar físico, entendendo que limitações dessa ordem podem de alguma forma afetar o desempenho de seu ministério.

 

Se o pregador deixa de praticar aquilo que prega, a Palavra de Deus não é invalidada; contudo o ministro é desqualificado como exemplo. Ou seja, alguém não pode estar no púlpito – ou qualquer outra esfera do ministério – apenas porque possui conhecimento ou habilidade. A autoridade é estabelecida por meio do exemplo.

O apóstolo Paulo, pelo Espírito Santo, também falou acerca disso: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” 1 Coríntios 9.27      O que significa vir a ser desqualificado? A palavra grega traduzida como “desqualificado” é adokimos e, de acordo com o Léxico de Strong, significa: “não resistindo a teste, não aprovado, desqualificado para, desaprovado, falso, espúrio, condenado”.

Muito lideres falar em amor, cuidado com família e na verdade eles mesmos não cuidam nem procura saber ou resolver os problemas dos seus liderados, que muitas vezes estão desamparados, doentes, sem ajuda financeira. Só usa sua liderança para excluir, desprezar, perseguir e alimentando-se da inveja dos outros e do orgulho próprio, sem base na ética cristã ou doutrinária.

 

VIDA CRISTÃ VERDADEIRA.

João havia recebido informações que mostravam que a fé de Gaio era verdadeira, mas agora se dedica a falar do seu amor e testemunho cristão em relação aos demais crentes (3 Jo 5-8). Seu testemunho amoroso era constante e se manifestava em generosidade e hospitalidade aos pregadores itinerantes da Palavra, que eram comuns naquela época. (3Jo 10-11). Esses pregadores sofreram entres os gentios por causa do “Nome”, uma antiga referência ao título de cristão (At 4.12), e deviam ser acolhidos e encaminhados em sua jornada a outras cidades.

Um líder ou pregador que não vive aquilo que prega perde as qualificações para o exercício do ministério. Ele não perde o conhecimento da Palavra de Deus que o levou a pregar, mas sim a autoridade para falar sobre aquilo que conhece, porém não está praticando.

Todas essas características provavam que Gaio era um homem de Deus (3Jo 11). Além disso, sua vida de testemunho amoroso motiva João a recomendar seu contínuo empenho na obra do Senhor como cooperador, ajudando outros missionários (3Jo 8), como por exemplo a Demétrio, alguém cujo testemunho era semelhante ao dele (3Jo 12). Charles Spurgeon  :  um pastor infiel é o maior agente de Satanás dentro da igreja. O apóstolo aponta como requisito a bispos e diáconos, temos uma lista de 16 características. (1 Timóteo 3:1-13). O interessante é que, dentre elas, só uma envolve habilidade (“apto para ensinar”), todas as outras são traços de caráter.                   

 

 Por: J. Iran Nias